Quando vais levas sempre uma parte de mim. Não sei se é um coração ou um pulmão, o estômago ou o fígado. Sei sim que há por aqui umas saudades a sangrar. Eu a escorrer todo eu por todo o lado. Quero sorrir e os lábios não se abrem, quero dormir e os lençois ensopados de sangue não me deixam descansar.
Poderá um dia ser o nosso último e nós calmamente a ver os olhos a perder de vista. Poderá.
Mas não será hoje.
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